Lembro-me de que, quando recebia sua porção de ração diária, Chãochão mastigava cada tipo de floco separadamente, como se soubesse exatamente o tipo de nutriente que seu organismo precisava naquele momento.
O mais interessante foi que eu também passei a me identificar e acompanhar o comportamento do Chãochão, fazendo exatamente o que ele esperava de mim. Servia-lhe com extrema dedicação, identificando cada mudança em seu comportamento e antecipando-me quanto ao tipo de floco de ração que ele iria querer se alimentar.
O tempo passou e comecei a perceber que o pequeno gárgula já não era mais um filhote. Chãochão agora estava grande demais para ser criado dentro de casa. Já não havia mais um só cômodo da casa onde ele não deixasse seu rastro de sujeira e bagunça. O ambiente estava se tornando insuportável e o controle. . . o controle não estava mais comigo.
Volto já...
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